os
meus olhos humedecem lívidos prisioneiros
de
um cansaço que adormece nos meus braços
esgotados
tecem laços de sentidos traiçoeiros
que
molham as faces ao brilho dos olhos lassos
escorrendo
sentimentos em lágrimas perdidas
o
olhar lividez esvoaça como aves migratórias
em
bandos voos partem em choro combalidas
como
alguém que atento ouve tristes histórias
olhos
fincados num além de um horizonte presos
à
espera de um vento que varra de sossego lugar
desse
espanto do sentir em movimentos surpresos
na
prisão sentimental das lágrimas pensamento
ficam
as palavras humedecidas por chorar
o
que por dentro é somente descontentamento
…
musa
1 comentário:
Somos todos aves migratórias
Tua poesia sempre move
Bjo.
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