Queria
as tuas asas
Pedraria
Setas
lanças espadas
Um
verso de poesia
Queria
as tuas penas
Palavras
aladas
Pontas
de um sentir
As
tuas mãos serenas
Os
meus olhos a ferir
Golpes
afectos profundos
Na
pele dos poemas desferir
Rasgos
do tamanho de mundos
Queria
a tua boca um punhal
No
meu sangue um peito
A
palavra tão carnal
Como
esse sentir desfeito
Adentro
desferido
Apunhalado
sentido
Adentro
satisfeito
Queria
o desse jeito
O
poema por escrever
Na
ponta de todo verso
As
palavras e o prazer
Setas
lanças espadas do universo
Adentro
em mim o ser
Cravo
de mim o que não pareço
Transpareço
sem transparecer
...
musa
—
em POESIA NO OLIMPO ( (setas, lanças & espadas).
em POESIA NO OLIMPO ( (setas, lanças & espadas).
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