Tu
és o fogo
Eu
sou o vento que o alimenta
Em
dócil voragem
Faminta
sedenta
Fogo
oriente do meu sentir
Que
maré transforma tormenta
E
dentro do meu sentido parece existir
Dos
olhos incendeia piras sagradas
Fogueira
brilha a refulgir
Chamas
ardentes doiradas
Alimentadas
pela ventania
Fogo
irado da sedução
Acende
a tocha nostalgia
Em
adormecido vulcão
Lavas
húmidas salgadas
Despertadas
pela mão
O
vento fazendo arder
Convulsiva
excitação
Em
aragem prazer
Brisa
adormecida
Na
palavra acendida
Fogo
oriente do ser
…
musa
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