quarta-feira, 13 de novembro de 2013

FOGO ORIENTE

Tu és o fogo
Eu sou o vento que o alimenta
Em dócil voragem
Faminta sedenta
Fogo oriente do meu sentir
Que maré transforma tormenta
E dentro do meu sentido parece existir
Dos olhos incendeia piras sagradas
Fogueira brilha a refulgir
Chamas ardentes doiradas
Alimentadas pela ventania
Fogo irado da sedução
Acende a tocha nostalgia
Em adormecido vulcão
Lavas húmidas salgadas
Despertadas pela mão
O vento fazendo arder
Convulsiva excitação
Em aragem prazer
Brisa adormecida
Na palavra acendida
Fogo oriente do ser

musa

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