MAR
AUSENTE
quando
o mar já nada tem a nos dizer
e
ainda ficamos a olhar a ultima vaga
e
nos olhos se espelha a desfazer
a
espuma branca em azul água
na
calma maresia por cumprir
rasgos
de cascos em profundezas
como
se mar alterado fosse sentir
as
ausências e todas as incertezas
e
deixamos tombar da alma inquietude
mar
ausente que se apressa ao areal
a
cada maré que vai e vem de solicitude
há
nas ondas incumprimento e maresia
que
o vento levanta encrespado carnal
e
chega ao meu olhar húmida poesia
...
musa
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