diante dos meus olhos desfila na obscuridade
brancas pétalas teclas num prado negro
em escuro antro viajo velocidade
com que as palavras chegam ao medo
e como num jogo de dominó
perdem-se na idade
fazem-se pó
joga-me no poço de um segredo
em obscuro pensamento
abandona-me no degredo
do teu tempo
nas sombras peça perdida
acumulam-se contrariedades
fazem-se contas à vida
no tempo em lentidão
deambulo serena aturdida
na feira das vaidades
joga-se ao pião
desprendido o fio
liberto da mão
olhar sombrio
ensino-te um jogo fugidio
nas sombras queres aprender
a face sentida
encurralar a vida a viver
por prazer deixar morrer
a sombra fugida
rodopia
viva
a luz que enternece
iluminada desfalece
de sombras tece
desprendida
o luto lento
da vida
…
musa
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