Corpos bramindo desespero mar
Tempestade se acerca sentida
Alma consente naufragar
Entre a morte e a vida
O olhar à proa do tempo
Solta amarras no vento
Vai de partida
Em asas pairando eu
Entre o teu corpo e o meu
Sei que sou brisa sem ar
Como se a tarde nossas mãos juntasse
Frente ao mar quieto
Como se sol brilhasse
Nesse olhar desperto
E um raio fizesse acontecer
Céu consentido mar
Das cinzas renascer
E num poema ficar
Sentido
Corpo
Viver
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