quinta-feira, 2 de julho de 2009

CORPOS (COM)SENTIDOS A (A)MAR - V

Sobre a areia molhada deitamos corpos ardentemente
Deixamos olhar ser mar
Docilmente
Em luminosidade quente
Assoreada
Embalamos vagas taciturnas
Escondidos pelas dunas
Em horas nocturnas
Vencidos
Afogamos urgência e mágoa
Deixamos sentidos
Desatamos nó
Na lamela de nossos corpos
Assim consentidos
A amar
De uma só
Palavra verdade
Afundar
Vontade

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