SEMPRE SAUDADE
E vem o denso nevoeiro a esvoaçar
Pássaro neblina deixando o areal
A praia em abraços de terra e mar
Tão de sentidos tão de alma tão carnal
Como são as saudades por quem não vejo
E o silêncio espesso e profundo derrama
Da pele do sentir e do olhar húmido desejo
O inevitável sentimento por quem se ama
Que importa a luz coada sombria frialdade
Que o corpo arrepia em toada de prazer
Que tanto é em mim este grito de saudade
De amor sedenta em impossível destino
Quero somente seguir a claridade e morrer
Deixem- me então entrar no nevoeiro e seguir caminho
…
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário