quarta-feira, 3 de agosto de 2016

MADRUGADA

MADRUGADA

Nada existe de mais belo essa manhã
Quando a luz rasgou timida escuridão
E tingiu a claridade ainda trémula e vã
De um azul esvaído em leve negridão

E corro à janela incendiar os olhos luz
Das poucas estrelas que ainda resistem
No céu aceso cintilante pureza seduz
A madrugada onde a brilhar persistem

Desperta uma clareira rompante de sons e cores
Fantásticas melodias da vida em sobressalto
Esmaece em mim a manhã feita de dores

Por vezes são assim como candeias iluminadas
A lembrar uma estrela de amor lá no alto
Esperando por mim em manhãs de oiro talhadas
musa 

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