A metáfora da morte
O gélido frio da manhã incendiada
O gozo metálico do tempo ardido
Devora as entranhas e o sentido
Que o fogo aceso esfria em nada
Ao fundo do túnel a luz acendida
Se a escuridão é doce claridade
E o último caminho sopro de vida
A incendiar tempo de imortalidade
Morrer para tão mais ser vivo e ficar
Chama acesa para todo sempre eternidade
Que importa a morte que ensombra olhar
Pode haver algo mais presente do que imortal
Ninguém morre mais do que de saudade
Essa luminosidade que esmaece o nome carnal
…
musa
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