sexta-feira, 27 de maio de 2016

VERSOS CURTOS

VERSOS CURTOS

Alto o sol radioso e quente e eu na lembrança de quando era feliz. Odioso ócio que me domina a esperança que com o verso não condiz. Ínfima partícula do universo em adiada decomposição.

Um traço de solidão à espera de ser apagado. Adio a memória da dor. E o amor negado.Tão difícil acordar neste mundo. Cumprir o ritual indolor louco e profundo de ser.

A carnal capacidade de sentir. Adiada a sombra erguida. Apetece voltar a adormecer.Talvez seja assim a vida e demorado seja existir.

Exausta acordo a alma adormecida da qual escondo a vida. Apetece tanto dormir. E talvez ninguém entenda que não estou a fingir.

Nesta exaustão na qual consagrei o corpo sem vontade. Admiro o cais da memória vazio de mim. Adio a ilusão. Honra e glória a Morfeu. Já tenho saudade. Os agradecimentos ficam para o fim.
...
musa

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