Maio meus poemas
Têm penas têm asas
Têm brisas tão serenas
Ramos de flores nas portas das casas
A florir
Maio de olhos incendiados a sorrir
No borralho do lar
Adormecidas brasas
Em aceso olhar
A sentir
E a frescura bucólica das fontes
Por caminhos de silêncio e pedra
Há mantos de flores sobre a serra
E o vento abraçando os montes
Maio florido de branco e amarelo
Noivas e sóis em vestes de ternura
Um véu caindo nevoento singelo
Às vezes infernal de calor ou de gelo
No mais inóspito vale da loucura
O tempo da pré-história perdido
Em agreste paisagem de candura
Num Maio de profundidade e sentido
Maio meu poema descrito chão e vida
Um rasto de memória enfurecido
Uma viagem esquecida
Um pedaço colorido
De verde e céu
De terra e cor
Um verso meu
A falar de amor
…
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário