Na treva de silêncio e saudade
Frémito arrepio de quieta aragem
Na mais negra e espessa bruma da paisagem
Como se escuridão tombasse sobre a cidade
Sombria a noite que se desfaz da claridade
Sussurram as paredes como quem respira
E nas pedras da rua a lua impávida conspira
A fina névoa que se dilui fresca e fria humidade
Nas esquinas sente-se o odor da morte à espreita
Chamamento quase um uivo lamento
Da luz que alumia a sombra no chão se deita
Triste o desassossego a vida a loucura
Essa frialdade e medo que se arrasta no tempo
Desdenha o sangue a alma o corpo todo se tortura
...
musa
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