SONETO DA ETERNIDADE
Três dias depois da morte me levar
Voltarei frio sopro em manhã de inverno
Uma lágrima furtiva no canto do teu olhar
Um aperto no peito estranho eterno
E já espirito esvoaçando a frialdade
Na noite gelada procurarei o teu abraço
Cheia de amor carinho e saudade
Onde descansar o tempo e o cansaço
E nessa intimidade quase loucura
Ouvirei murmurar-te em doce pranto
Oração lealdade cumplicidade e ternura
Espirito da paixão tortura em tímido gemido
Na morte a vida eternidade encanto
E nos teus braços encontrar sentido
...
musa
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