Vadio o vento ergue-se silêncio imperfeito
Da brancura ao cinzento umbrias tonalidades
Da loucura ao lamento sombrias sensualidades
Como se a luz abrisse ao tempo o seu peito
Tépida a claridade em cadáveres sem rosto
Pulsa o abandono na teia insustentável da leveza
Tons de preto a sangrar-se em sol adentro posto
Em silente e sensível orgia de medo e incerteza
No corredor do silêncio a treva floresce a solidão
Em emoções indivisiveis de absoluto sentimental
Como se fantasmas coloridos invadissem imaginação
Sussurra o vento em destroços pelo chão
Em abraços estreitando a sombra sepulcral
Como se a vida ainda refulgisse na escuridão
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário