UM DESERTO
A pele do deserto
É seda pura em poros de poeira
É escuridão incendiada ruídos purpura
e um fogo de loucura
secreto
É a claridade prisioneira
Imensidão de ternura em areia
Caravanas camelos estrelas vento
e o silêncio da noite a
lembrar
Mãos que atravessam sentidos
Ondas do pensamento
Memórias de sensuais gemidos
Há- de haver por ai um oásis escondido
O teu olhar perdido
Seguindo um rasto que já perdi
O perfume do teu corpo escondido
Num poema que nunca escrevi
...
musa
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