sexta-feira, 29 de abril de 2016

LUTO LENTO

LUTO LENTO

Esta doce vontade
Insubmissa subversiva
Luto lento da vida
Travo mel do prazer
Que me sabe a liberdade
Tão doce querer
No chão dos olhos plantado
Semente docilidade
O pranto magoado
De morrer a viver
Do sabor que se queria
Não ser amarga lentidão
Leveza dor poesia
Dócil solidão
Nos olhos lento luto fantasia
A névoa negra da escuridão
A tristeza dos sentidos
Lagrimas desfeitas do olhar
A leveza a pulsar
De sonhos ofendidos
Ainda a magoar
O luto do sentir
Sonhos escondidos
Que um dia deixarei voar
Deixarei partir
Em suspiros lívidos
...
musa

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