AINDA ESTÁS AÍ
Ainda estás aí
“Não ia gostar nada que desistisses...
És a existência de um Sonho...
Belo...
Beijo-te...
Ant”
Surpreendem-me as tardes frias
Súbita frialdade a esbranquiçar os nimbos
Sonhos esmaecendo entardecer
O cru dos céus em cores sombrias
Que a ventania vem arrefecer
E faz tremer olhar os dias
Onde sonhar não chegou acontecer
Ainda estás aí
Insistindo em não desistir
A mesma força nas palavras por escrever
Adivinhando o teu sentir
Na profundidade desse querer
Que o tempo insiste em manter vivo
A existência do sonho sentido
Que amas gostar
Tanta vez
E talvez ainda estejas por aí
Onde outra vez te sintas surpreendido
Quando todas as primaveras voltarem
E eu escreva todas as palavras por ti
E as plantas e os pássaros se amarem
No ninho das horas como leito
E bata em sintonia no meu peito
Badaladas de sonhos e silêncio
E um desassossego infinito
Esse tempo tão bonito
Por estares aí
…
musa
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