conto-te luas e (in)sossego
esbracejando as pálpebras cansadas
sacudo em braçadas do medo
desassossego ao luar
nos meus olhos a bailar
vejo a poeira dos sentidos
percorrer caminhos despidos
como nudez de árvores por pintar
nas tuas telas nuas de cores
negros olhos esculpidos
sentimentos já vividos
e no branco dessas dores
tu me deixares abraçar
a lua prometida
como se a terra fosse a vida
que nunca poderei alcançar
...
musa
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