Confesso não sei mais que te possa dizer
Esta obsessão que me endoidece a alma
Lama dos sentidos doidos a transparecer
Que por vezes me entristece e me acalma
Grito aos ventos no dorso dos tempos
Que cavalgam a trote em crina solidão
Essa rédea solta levando pensamentos
Tão firmes fechados na palma da mão
E abro todos os dedos um a um
Solta-se loucura prenhe de segredos
Na mão aberta não fica nenhum
Cavalo do tempo leva-me em corrida
Marcas de cascos calcados nos medos
E grito aos ventos no tempo sentida
…
musa
1 comentário:
Que viagem, meu Deus, que viagem...
Beijinho amigo nesta poesia grande!
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