TEMPO IMPERFEITO
Das aves
Que nascem no peito
Dos verbos
O imperfeito
Da eternidade
Das penas que acendem fogueiras
A chama dos cervos
Que rasgam clareiras
Sombras de palavras
Em luminosidade
Assomam aos olhos infinitos
O eco dos silêncios
Nas pedras secretos escritos
O esvoaçar dos tempos
O escorrer das mágoas
O estremecer das veias
Mansidão a deixar raízes
Na bruma e nos ventos
No gelo e nas teias
O entardecer de sangue em paleta de matizes
No sal do olhar
As lágrimas felizes
A eterna saudade
E na boca o amargurar
Da trémula felicidade
...
musa
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