GRITO
Que Primavera tão cheia de mágoas
De ausências de tristezas de solidão
Inóspito silêncio desabrochado palavras
Em pétalas da vida que caem pelo chão
Olho as flores e são tantas as lembranças
E as estações até ao horto do calvário
A florescer os sonhos nas mãos das crianças
Quando ainda sabiam rezar do anjo o rosário
E foram tantos os passos no jardim
Em primaveril encontro com a ternura
Mas todas as promessas têm um fim
Sobre as pedras se ergue a claridade
A vida prometendo a morte loucura
Nas flores sobre o túmulo a saudade
...
musa
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