UM
POEMA A MANOEL DE OLIVEIRA
e
agora... a infância encavalitada na história da Ribeira
e
o sonho cumprido hoje no eterno além doce
e
inocente como o sorriso que deixas correr no Douro feliz
com
lágrimas pela tua partida...
e
faz-se o poema de palavras sem o verso
nas
tuas mãos enrugadas curva-se o tempo
em
vénia aos dias cumpridos pelo universo
que
tão meigamente te acolheu
o
filme da memória regista o pensamento
que
em lágrimas tanta gente emudeceu
o
sonho de imagens no rio imerso
ondula
o rio Douro pelo vento
choram
o Mestre que morreu
na
Ribeira do sentimento
olhamos
a tela a preto e branco iluminada
com
o teu olhar sereno de contentamento
o
Porto é uma cidade a ti curvada
eternamente
feliz desse enamoramento
e
diz-te Mestre... Obrigada
…
musa
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