Quão eterna a vida possa ser
Dos laços desprendidos dias que passam
Desmedidos eternos laços que se façam
Para a vida em mim poder prender
E os dias contados pelos dedos
Em entrelinhas e segredos
Na bravura e nos medos
Sejam o viver
Dias felizes
São da vida desmesuradamente deslizes
Minutos que incontidos e resgatados
Confundem sentidos deslaçados
De um tempo que se perde desilusão
Dias de imensa confusão
No presente espalhados
Horas que se tentam eternizar
No compêndio da atitude
Entre o silêncio e a solitude
Num laço de gratidão
Onde reatar a esperança
A luz da verdade
A tábua da salvação
Idade madura eternidade
Assim agarrada de laços e raízes
Ainda que loucura e saudade
Dando às lágrimas do olhar suaves matizes
Eterna e saudosa matriz da felicidade
Que tanto se busca e se procura
Na eterna fuga perdura
De assim fugir à realidade
E sentir vontade
E querer morrer
Para alcançar a eternidade
Na meiguice docilidade
Do mistério do fim
Onde enfim possa ser
...
musa
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