LÁGRIMA
Floriste no meu regaço com o mel do teu olhar
Orvalhando pétalas poros do meu corpo amado
Fizeste da minha pele lavrada de beijos o teu mar
No sossego inquieto do desejo despertado
Fizemos amor sem versos ou refrão da poesia
Em convulsão de poemas declamados em gemidos
Num torpor de loucura de feitiço e de magia
Humedecemos as palavras de prazer e de sentidos
E já no fim dois corpos vivos extenuados
Ao canto do olho uma lágrima furtiva
Esmaecia o tempo em nós abraçados
Agora sabemos e sentimos do que não morreu
Ainda que o final seja essa lágrima esquiva
Os dois sabemos como é chegar ao céu
...
musa
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