BORBOLETA
AZUL
na
campina margaridas brancas e verdes trevos
orvalho
amanhece com a frieza húmida do ciano
salpicando
pérolas translucidas gotículas relevos
sobre
as asas matizes de um esvoaçar estranho
a
azul borboleta tingindo o campo de uma cor magenta
monotonia
dispersando em pétalas floridas doce frieza
como
que rompendo manhã de uma afasia pardacenta
trazendo
safira claridade em absoluta sombra e
beleza
cerúleo
matiz corpóreo em metamorfose desabrochada
que
harmonia dançante sobre as flores híbridas de luz
na
paz campestre do olhar da alma assim enfeitiçada
cárdeo
pigmento larvar em ocre luminosidade irisada
espectro
rodopiante que de silvestre odor claro seduz
natureza
celeste de uma Afrodite deusa asa acetinada
…
musa
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