o
medo de ter-te é igual ao medo de perder-te
é
sentir nas veias escorrer desilusão
esta
angustia a vencer-me
no
sangue da solidão
onde
possa perder-me
em
descontentamento sem razão
e
a não te ter-te
por
dentro ferida
amarga
sentida
morrer-te
há
um jazz esfumando-se labirinto fumo
a
melodia desprendida
perde-se
ofendida
tanger
profundo
desiludida
a
voz rouca do trompete ergue-se no ar
da
boquilha à campânula estridente
parece
de dor reclamar
o
que a alma sente
e
chora vencida
por
querer-te
e
o fumo e a melodia e o choro
as
lagrimas da pauta musical
esta
amargura onde me demoro
esta
loucura insana carnal
melódica
dor em exaustão
musica
tremula envolvente
jaz
amor complacente
em
medo ilusão
…
musa
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