terça-feira, 13 de agosto de 2013

CAÇADOR DE MADRUGADAS


A manhã ainda áurea de neblina
O mar quieto de azul por pintar
De vagas brancas espuma fina
As ondas nos teus olhos a bailar

Caçador de madrugadas em verso
Nas areias rasto de conchas partidas
Uma via láctea pelo chão universo
Na praia o sal e a maresia perdidas

Orla humedecida de silêncio e marulhar
A madrugada despertada em passos
Sentidos à caça dos segredos do mar

Solitude salitre da manhã que nasce luz
Ainda envergonhada nos teus doces abraços
Presa a essa madrugada que olhar seduz

musa