Chamas-me tua pequena divindade
Em cada instante que adoras o meu ser
Arrebatas em súplica sensualidade
Toda a minha pele feita prazer
Ao teu louco querer
E dizes-me
“Amantes são os que amam
Não sei se te vou amar
Sei que te quero loucamente
Sei que te posso dar momentos
de cumplicidade e companheirismo
e sei que podemos fazer um caminho
caminhando…”
Assim ficam os meus olhos suplicando
Na boca teu altar acendidos beijos
Doces cirios húmidos cintilando
Profundos e sentidos desejos
As mãos trémulas se dando
Iluminados acesos
Os teus meus lábios se beijando
De todos os instantes presos
De caricias sensuais
Malicias carnais
A acontecer
Entre nós já não existe somente prazer
E sim toda essa estranha cumplicidade
Que fundidos nos deixamos ser e ter
Em corpo e alma louca liberdade
Arrebatado intenso tesão
Amamos de irrequieta paixão
Desassossegados medos
Cúmplices segredos
Partilhados
Divina aos teus olhos provocados
Fazes-me emudecer de tanta vontade
Acendida na tua boca divindade
Adoras-me em oração
Sem pecados
Amas-me na ilusão
Dos beijos dados
Louco tesão
…
musa
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