Dois
mil anos de reflexão
O
frio de uma morte pouco entendida
A
luz enternecida nas palavras da oração
A
neve cumprindo imaculado palco da vida
Nos
caminhos e destinos de uma nação
Um
povo eleito para cumprir
Sagrada
missão
Essência
âmago cerne de assim existir
Entre
a neve fria dos ramos da oliveira
Na
paisagem branca da solidão
Há
um tremor e uma ilusão
Descrença
cegueira
Por
essa Paixão
Estranha
visão aos olhos a frialdade
No
peito a ingratidão do sentir
Negra
e fria claridade
A
morte consentir
Pelo
bem da humanidade
Possamos
refletir
Razão
ou insanidade
Há
neve branca e fria sobre o olival da vida
Há
esta ousadia de sentir e pensar
Há
a dúvida e a certeza
As
palavras da Poesia ainda por decifrar
Do
pensamento a doce delicadeza
Do
sentimento a agre aspereza
Em
tanto e tudo poder admirar
Quem
fez o quê Oh! Deus
E
toda esta leveza de vida de natureza
Insustentável
pureza
Que
nos enche o olhar
Em
tão puro amor
Feitos
do Criador
Será
minha a fraqueza
Duvidar
…
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário