sexta-feira, 6 de julho de 2012

ALMA CHEIA



Enches-me a alma de vida

Venho dizer-te
Há pássaros pousados sobre o silêncio
Escuto-os no sussurrar dos pensamentos
Onde se cala a nostalgia
Do passado

Há olhos fincados nas brechas abertas
Pela brisa desperta nos sentidos
Fendidas luminosidades secretas
Agitam-se sonhos humedecidos
No sono dessa alma cheia
Presa corpo na teia
Olhar que te conta de mim
Adormecida assim

Quero que me escutes baixinho
Ouças o que tenho para te dizer
Nesse grito abafado pelo caminho
Que silenciada enchente de prazer
Abarrota a vida e o destino
Onde fica a escorrer
Alma cheia
Sem fim
musa

2 comentários:

Teresa Almeida disse...

És uma grande poetisa, querida amiga.

Daqui, levo sempre a alma cheia.

Ana Bárbara Santo António disse...

Muito Obrigada Teresa...

a Poesia enche a alma e enaltece o sentir... na partilha do que sentimos enchemos a alma daqueles que com Poesia se alimentam do que sentem...

Gosto de te ler por ai...

Bjinhos