domingo, 12 de fevereiro de 2012

LÓTUS DE DOR

Reerguida dos pântanos da dor
Soltei asas com o peso de lamas
Abri olhos de lágrimas em flor
A pele prateada como escamas
Brilhei a luz do esplendor
Ave reerguida
Possuída

Amor em cada pena humedecida
De um choro de mágoa sentida
Lótus imaculado de uma força maior
Desabrochando perfumada vida
Em profundo sentido interior
Nenúfar à flor da água escura
Pele de escamas ressequida
Brilhando luz loucura
Das pétalas desprendida
Liberta dorida
Esquecida
musa

1 comentário:

Graça Campos disse...

Lótus de dor, de amor, de lágrimas, reerguida pela força que brota do fundo... Uma beleza de poema! Parabéns, Bárbara! Abraços, Graça Campos