sexta-feira, 22 de junho de 2018

DESILUDIDO

Desiludido
O coração cheio de amor
Que importa a mágoa vadia
Na fronteira do sentido
O arame farpado da dor
Impede a passagem da vida
A saudade que adia
O tempo passado e a viagem indolor
A memória perdida
Subitamente o esplendor
Entre o silêncio e a melancolia
Rasga a palavra um poema em flor
Das raízes do verso
A mágoa rósea em botão
No húmido chão do sentir
Um grão de solidão
Profundo existir
Dorido universo
Parece florir
...
musa

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