VIOLETAS DE ABRIL
Violetas de Abril
Outrora cravos
De um vermelho vivo
A contar os centavos
Enlaçados em baionetas
A flor do sentido
Na boca dos poetas
O verso rendido
À boca de canhões
E tanques na rua
E na boca dos homens
Gritos e pregões
A palavra nua
E hoje nas janelas da memória
Floridas violetas
Que agora a liberdade
Dos homens ou a tua
Um tempo de memória
A florir num Abril de outra cor
Um tempo de saudade
Talvez o sabor
De um Abril sem idade
...
musa
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