Queria que a morte viesse
Doce lentidão de sossego
Murmurada sôfrega prece
Num sorriso presa ao medo
Em leito labial arroxeado
Pálidas as faces de candura
Olhar vítreo enclausurado
Nas tábuas negras da loucura
Queria que chegasse silenciosa
Como coisa minha implorada
Prece de intimidade copiosa
Levasse a vida e o olhar do mundo
Que é tão triste amargurada nada
Tão cúmplice de este sentir
profundo
...
musa
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