Nunca
ninguém em mim achou
A
alma pó alma sentido
Alma
alguma que em mim se encontrou
Nunca
ninguém se queixou
Que
a alma havia perdido
Talvez
do limbo resgatada
A
alma coisa nenhuma desprendida
Das
profundezas do ser encontrada
Alma
alguma desentendida
Em
mim possa ser afundada
Como
barca naufragada
Depois
de andar à deriva
Adentro
tão visceral fundida
Em
carne sangue das veias latejantes
Alma
carnal tão escondida
Espiritual
preterida
Das
vísceras esventradas fulminantes
Alma
em ruínas quem não a tem
Casos
perdidos vãs esperanças por cumprir
Portas
fechadas onde não entra ninguém
Almas
há por aí com muita vontade de desistir
No
vão dos umbrais descaídos
Línguas
de fogo alumiando
Tochas
acesas a refulgir
Caminhos
de almas incumpridos
Trilhos
de espíritos penando
Luminescências
círios ardidos
Círculos
de fogo iluminando
Almas
por arder
Pedaços
do ser
...
musa
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