Fenecem as rosas a cada ida tua
Neste desassossego estranho
Como se de pétalas fosse a lua
Gravada no meu peito estanho
Na negra escuridão dos meus sentidos
Rosas esmaecidas secretas guardadas
A cada ida tua ficam os olhos perdidos
Tombam no firmamento pétalas de nadas
E é tão pouco o que me dás assim florido
Palco de rosas fazes do meu corpo roseiral
Desfolhas pétala a pétala o meu sentido
No olhar perfumas caule e folha em seda crua
A pele beijada na tua boca tão carnal
Quando me colhes flor orvalhada leda e nua
…
musa
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