Entre duas margens entre dois mundos
Escorrem sentidos em doce claridade
Há olhares cúmplices ousados profundos
Águas vertidas por entre dedos em sensualidade
E das bocas perdidas há entre olhares chamas
acesas de paixão
Entre duas margens se deixares… há a doce sedução
Um sol a nascer morrendo na foz da cidade
Há entre nós um abraço um beijo e todo o desejo
E nas palavras há o tempo da ilusão
A marcar caminhos em sentir poente
Como um sol a deitar-se por entre margens
A tarde esfriada dolente da cidade em mim
Há nos dedos das mãos um beijo meigo quente
Por dentro do olhar luz em tatuagens
E muitos segredos por desvendar
Que o pensamento vê e sente
E deixa sonhar
E deixa de ter fim
O que mais ninguém lê assim
…
musa
2 comentários:
Como e bom viver em mundos paralelos. Senti-los e reclama-los a um qualquer momento. Viver assim, tem a bencao da felicidade!
É Ana Bárbara, às vezes a felicidade reside nessa lonjura, que pode ser afastamento e aproximação, mas como diria Vinicius de Morais, de "amor eterno, enquanto dura"!
Muito Bom, parabéns!
Bj.
Maria Mamede
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