segunda-feira, 28 de novembro de 2011

DOCE FOGO OLHAR

Serás fogueira
Onde doce fogo se ateia
Em chamas do teu olhar
Quente incendiário
Como faúlhas a crepitar
Desse lume milenário
Que ainda me sabe incendiar
E vem dos tempos aceso
Tocha que arde sem se ver
E de sentidos em mim preso
Me consome de prazer
Faz em mim moradia
Flamas ardentes a nascer
Não só de palavras poesia
Mas de um fogo a crescer
Chamas de lava de um vulcão
Escorre em mim de sentidos
É fogo ardente de tesão
Pele e olhar em gemidos
Fogo quente de paixão
Corpo e alma em labaredas
Bocas mãos olhos perdidos
Promessas e incertezas
Apenas desejos consentidos
Do teu olhar de doce amante
Teu jeito de amar distante
Vulcão adormecido
Por lapidar
Diamante
Sentido
musa

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