domingo, 27 de setembro de 2009

PARQUE DA CIDADE

percorria
ao longo do lago
caminhando vereda
encostada ao verde chão
da ideia que trago
no meu coração
árvores arbustos
flores cheiros cores
água odores mágoa
profusão de sentidos
invadem parque da cidade
corpos bustos
passeiam perdidos
quase já sem idade
sonhos vencidos
sem liberdade
rochas
areias
tochas
pedras
ameias
ervas
sendas
vadios
tendas
rios
deixo me ir na solidão natureza
pássaros vibram em mim sentidos
peixes brilham vermelho beleza
nas águas escuras ficam escondidos
o lago do parque da cidade
respira fétido intrépido morto
sua áurea inurbanidade
que jaz posto
saudade

Sem comentários: