sexta-feira, 3 de abril de 2009

INOCÊNCIA

Lavradio segredo
Que por ímpios caminhos
Se faz o corpo
Socalcos rasgados
Mão a mão
Límpidas frescas carícias
Em nudez
Prependicular
Meiga sedução
Fogo lavrar
Vibração
Marcas rubras de amor
Olhares vencidos
Corpos rendidos
Penetrar
Sepulcros silêncios descritos
Inocência
Sulcos de suor
Abertos em flor
Furor
Florescência
Teimosia ardente
Em prosa
Consistente
Vibrar
Poemas sulscritos
Na pele quente
Cheirando a rosa
Amar
À pena rendida
Quando por dentro sente
Jorrar
Vida

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