O SABOR DO PRANTO DA PAIXÃO
Aprendi já tão tarde
Na metade da vida
Deste abnegado viver
Ao correr dos dias
Das horas sombrias
Do fogo que arde
Teimosamente de prazer
Na alma ferida
A estremecer
De paixão
O sabor do pranto
A ardente desilusão
O desencanto
Das lágrimas sofridas
Das dores vividas
Do amargo sabor
Da Passional dor
Das duras feridas
Que se abrem no peito
E do silêncio desfeito
Pétala a pétala a flor
Esmaece de sentir
E o silente ferir
Sombreia todas as ausências
Da luz em escuridão
Leves as transparências
Ondulam em melodia
O timbre da ilusão
A meiga agonia
Do sentido
Perdido
Da dor
…
musa
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