QUANDO UM DIA EU FECHAR OS OLHOS
O mar ainda azul em profundidade
De tão salgadas as lágrimas a escorrer
Ao longe o horizonte em serenidade
O sol em mansa pressa de se esconder
A desmaiar de fogo como se um beijo
De loucura em vagas se cansa o silêncio prazer
A ondular-lhe o corpo de ternura desejo
O azul avermelhado do instante entardecer
Quando um dia eu fechar os olhos do corpo cansado
E fundear no pranto mar da invisível eternidade
Nau errante rumo do olhar triste magoado
Naufrágio de sonhos ao fundo inventado do sentir
Talvez o mapa perdido da saudade
Em desorientado caminho por descobrir
...
musa
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