NAUFRÁGIO
As saudades ao abandono casca de noz
Naufragos de beijos da pele do cio
No embate violento do silêncio sem voz
Afundadas no tempo na distância no vazio
Como se houvera as tuas mãos na profundidade
Das vagas frias no embalo de um abraço
No temporal naufragado da ternura saudade
E deixar-se fundear como âncora do cansaço
Teus olhos escuridão murmúrios farol acendido
A tarde em que naufraguei na carnal intimidade
Do mar desassossego em ruínas na fúria do sentido
No sal das lágrimas rompi o casco da vida
À deriva da solidão a triste cumplicidade
Que o amor no fundo é só uma despedida
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário