DIA LONGO
Verão as
luzes em bolhas de sal
Do tempo
da distante penumbra soalheira
Dos
crepúsculos sombreados de pedra e cal
Ao umbral
de uma tarde à lareira
Em estio
e fogo apedrejado
Na
luminosa clareira
Do dia
incendiado
Ao sol
fogueira
Noite
ombreira
Do Verão
Olhar
Em chamas
alaranjadas do solstício
Rubra luz
tremula dos olhos
A
combustão dos húmidos petróleos
A acender
rituais preces vícios
Na
candeia do tempo e dos óleos
O dia
mais longo a iniciar
Rastilhos
resquícios
Ainda a
queimar
Doce
sentir
Do vento
A aragem
rastejante do deserto
A
prolongar o tempo
Aqui tão
perto
...
musa
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