ETERNO MAR
Dar-te-ia descanso nas vagas mansas do sentir
Embalada de poemas pelas ondas junto ao mar
Dos instantes não vividos que no vento a fluir
Possas com asas de poemas na voz declamar
Claridade fundindo mar e céu profundidade
Luz que de azul celeste no ondear se prende
Fecham-te no Panteão para morreres saudade
Imenso amor ao mar que ninguém já entende
Reclama o sal das lágrimas de Portugal bramindo
Distante alma assim roubada ao mar eternidade
Descanso entre os seixos molhados não os sentindo
Pela dor de tão apartado desenlace o desalento
Humedecendo sonho da poetisa em cumplicidade
Encarcerado o verso longinquo o sentir do tempo
...
musa
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