Que murmúrios tristes ecoam das badaladas
Pelos montes da aldeia enreda se o vento
Varrendo de tristeza as horas das madrugadas
A igreja da aldeia adormece sossego esperança
Na minha alma de infância demora se o luto estridente
Nos meus olhos de criança a morte parturiente
Cravou se de garras lágrimas em lembrança
Os sinos dobram o choro que não aconteceu
A mãe que no parto deixou a vida
O menino que ao nascer morreu
Dobram os sinos da aldeia no campanário da igreja
Esvoaçam as pombas nos céus em despedida
A minha avô fecha me os olhos para que eu a morta não veja
...
musa
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