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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

DONA DO TEMPO


Publicada por Ana Bárbara Santo António à(s) 11:22:00
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1 comentário:

MARIA DA FONTE disse...

Adorei os seus poemas, são fantásticos.

23 de outubro de 2011 às 16:47

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I PRÉMIO LITERÁRIO DO CONTO NUNO NOZELOS

I PRÉMIO LITERÁRIO DO CONTO NUNO NOZELOS
25 de Maio de 2021

Poesia

Poesia

Inspiração

Inspiração

Avós

Avós

As irmãs

As irmãs
Casa amarela

Nas mãos da bisavó Maria com a avó Dalaica

Nas mãos da bisavó Maria com a avó Dalaica
1965

A casa onde nasci

A casa onde nasci
rua do Choupal em Torre D. Chama

MELANCOLIA

MELANCOLIA

SANTO ANTÓNIO

SANTO ANTÓNIO

com poucos dias de vida

com poucos dias de vida
ao colo da mãe e do pai na casa amarela em Torre de D. Chama

Com seis meses de idade

Com seis meses de idade

Um ano de idade

Um ano de idade

na casa amarela da infância

na casa amarela da infância

10 anos

10 anos

50 anos

50 anos

SOLIDÃO

SOLIDÃO

Stº Antonio

musa

musa

a sedução tem cor de sangue

a sedução tem cor de sangue

MÃOS

MÃOS

SPA

SPA

SER POESIA

SER POESIA
http://www.4shared.com/mp3/hQVxGbtq/Poesia_de_Lagrimas_Ana_Barbara.html

Radio Vizela

Radio Vizela

Conceição Lima - Hora da Poesia

Conceição Lima - Hora da Poesia

Penas da alma para a mão...

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Âmago da Terra

Torre de D. Chama

Torre de D. Chama

ÂMAGO DA TERRA

Sou filha da terra

Uma dama Torreense

A torre era de D. Chama

O título em nada me pertence

Nasci defronte para a pequenina serra

Na casa amarela frente ao Monte de S. Brás

Desde menina que só conheço o amor pela natureza

O sol e a água da fonte

O chão e o verde

Em toda a sua beleza

De minha mãe

Sei do que verdadeiramente sou capaz

Aprendi que poucas coisas são necessárias

A terra o rio a luz

E o vento de passagem para dar corpo

A toda uma aragem que me seduz

A todo o sossego e paz que mora em mim

E o silêncio que me conduz

De meu pai

O mais importante

Aprendi o respeito pelo chão agreste

Pelo canto duro das cigarras

Num Verão tranquilo e distante

Uma preferência pela língua falada

Quase reduzida às palavras

Vestidas de um cerimonial terrestre

Da minha infância

A lembrança onde mergulho

Trouxe o desprezo pelo luxo

A banalidade da inveja

A melodia do orgulho

Que é sempre uma degradação

A pureza que é a essência

Da dúvida e da certeza

Na minha vida

Tão incompleta e indefinida

Que é simplesmente uma paixão

Um amor pelas coisas da natureza

Na sua forma mais ardente

E ainda não adormecida

De sonho e de aço

E em toda uma solidão

Bravia e impaciente

De laços que ato e desfaço

Sou eu que transpareço

Do espelho que me revela

Por tudo o que eu não esqueço

Sou toda eu

Minha mãe meu pai e a infância

Que foi tão bela

...

musa

SANTO ANTÓNIO

SANTO ANTÓNIO
azulejo numa casa em Coimbra

Poetisa

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Ana Bárbara Santo António
Vila Nova de Gaia, Porto, Portugal
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Olimpo Bar

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"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

Fernando Pessoa

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Participação I Prémio Literário Mar de Letras - Sapere Editora RJ Brasil

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Distinção Papiro Editora

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"Penas da alma para a mão" 2006
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