Alma
que respira do sentir
Mente
que inspira sentidos
Pensamentos
a competir
Sentimentos
divididos
Esta
poesia que eu pude sentir
Nem
sete mares lhe dão a dimensão
Nem
sete vagas a podem definir
Nem
sete marés lhe dão a imensidão
O
areal e o mar adentro do olhar
Fustigados
desejos parecem surgir
Como
vaga gigante por dentro arrasar
Areias
da praia parecem fugir
Da
mesma profundidade que o mar
Poesia
que em mim é consentir
Escuridão
alma a naufragar
Húmido
poema a fluir
Profundo
mar silenciado
Ao
fundo luz ténue brilho
Do
mesmo sentir declamado
Segue
o verso o seu trilho
São
abertas de luz
Em
brechas de vagas
Sal
que olhar seduz
Sentidas
mágoas
Fios
luminosidade porosa
A
cada onda cheia de vento
A
cada verso cheio de prosa
Rimando
brisa suave alento
Sobre
a alma terra rodopia
Uma
borboleta azul cobalto
Erra
em voltas da poesia
Pairando
lá no alto
Sossega
a imensidão
Do
verso sentido
Mar
de paixão
Azul
olhar
Despido
Poesia
...musa
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