Das vísceras do mais sentido sentir
Alvíssaras dão meus sentimentos
Acena-me de longe meu pensar
Andarilho de leves tormentos
Quase perto de me alcançar
Sem eu de mim me despedir
Sei que por dentro essa morte clama
E eu já não posso mais me redimir
Olhos tão cansados de doce torpor
Sei que sinto essa morte que chama
Entra adentro sem querer sem pedir
Não é por prazer paixão ou desamor
E eu que nada faço para a consentir
Rasgo-me toda em convulsão visceral
Quase tão intenso do dizer deste verso
São as palavras que assim ditam fatal
O meu descontentamento ao universo
Vísceras prisioneiras do cárcere poesia
São tantos os sentidos que morrem razão
Pois deles escorre meu sangue fantasia
Ninguém entende meu sentido visceral
Todo este sentir que me esventra de paixão
Tanta da poesia cravada em mim como punhal
…
musa
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